FRANCAVILLA FONTANA
Cidade da Puglia salentina
na província de Brindisi. Francavilla Fontana foi fundada
pelos messapi na época pré- romana.
Esteve sob influência romana (III a.C.) e foi inserida
no trajeto da Via Appia. Seja como for, Francavilla não
era um centro muito importante e desenvolvido.
Daquele período permanecem os restos de uma vila rústica
da época romana nos redores do canal Reale na contea
de S. Lorenzo.
A atual Francavilla deve o seu nascimento ao príncipe
Filippo d’Angiò o qual em 1332, durante uma caça
à cavalo, encontrou em uma imagem da Nossa Senhora
pintada sobre um muro arruinado nos redores de uma fonte.
O príncipe quis que ali fosse construída uma
igreja que assumiu o nome de S. Maria della Fontana ao redor
do qual nasceu o vilarejo de Villa San Salvatore. O povoado
então cresceu rapidamente graças a decisão
do príncipe de fundar franquias no novo centro que
mudou o nome para Franca Villa, isto é, lugar franco
e ausente de pagar taxas.
No 1864 o povoado assumiu o nome de Francavilla Fontana para
comemorar também a imagem de Nossa Senhora.
Em 1364 Filippo II d’Angiò fortaleceu o burgo
de Franca Villa que depois conheceu a nobreza de muitas famílias,
entre as quais os Balzo Orsini, os Borromeo e o Imperiali,
que estiveram no poder até o final do XVIII quando
Ferdinando IV di Borbone a declarou cidade real.
Em 1455, Giovanni Antonio del Balzo Orsini construiu uma torre
quadrada (ampliada posteriormente em 1536 com outras três
torres), núcleo do futuro Palácio Imperiali
(1701-1730).
Em Francavilla de chega passando por uma das três portas
que se abrem ao longo das muralhas medievais: Porta del Carmine,
desejada pelos Imperiali (1640); Porta dos Cappuccini (XVIII
sec.) e Porta della Croce (1714).
O burgo é enriquecido pela presença de esplêndidos
palácios nobres (Pepe, Bottari, Cotogno, Argentina,
Binaco, Giannuzzi-Carissimo) que seguem o visitante ao longo
do caminho à Catedral do 1700, dedicada à Madonna
del Rosario, que surge lá onde foi encontrada a imagem
sagrada pelo príncipe angioino.
Outras igrejas que citamos são aquela do Carmine e
S. Maria della Croce, ambas contruídas na primeira
metade do 1500 e fora da porta, a igreja do Spirito Santo.
A cada ano, no mês de maio, na cidade se realiza a Feira
Nacional dell’Ascensione.
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